domingo, 2 de agosto de 2020

O Papel da Família no processo terapêutico do paciente

A família é um conjunto de pessoas que se encontram, ligadas por laços afetivos, têm objetivos em comum, e um funcionamento específico. No caso desse funcionamento ser alterado, como quando um dos membros está internado, é natural que surjam dúvidas e insegurança em todo e qualquer membro da família. É um momento de tomada de decisões que podem ser fáceis ou não, há que adaptar uma postura diferente para que o problema seja solucionado, neste caso, para que a pessoa internada atinja o estado de saúde ou, no caso de não se encontrar doente, que possa retornar a casa (TORRENTS et.al, 2004). O apoio familiar é muito importante, sendo mais ainda durante o tratamento, porém esse papel no trato com o doente não é fácil, pois vários são os sentimentos que ela pode apresentar diante dessa situação, tais como culpa preconceito e incapacidade. Além do preconceito que os portadores de transtornos mentais e dependentes químicos sofrem da sociedade, eles também são submetidos aos da família, que se sente envergonhada pela sociedade pelo simples fato de não terem conseguido formar um individuo “saudável” e preparado para cumprir com suas obrigações sociais. Não é possível julgá-las, pois também são vitimas da sociedade assim como o doente, mas é possível reconhecer a importância dela na vida de qualquer ser humano.

Os familiares tornam-se essenciais no processo de tratamento do doente, no entanto necessitam saber como lidar com as situações estressantes, evitando comentários críticos ao paciente ou se tornando exageradamente super protetores, dois fatores que reconhecidamente provocam recaídas. Torna-se muito importante que os familiares dosem o grau de exigências em relação ao paciente, exigindo assim mais do que ele pode realizar em dado momento, porém sem deixá-lo abandonado, ou sem participação na vida familiar. Conhecendo melhor a doença e tendo um diagnóstico claro, a família passa a ser um aliado eficiente em conjunto com a medicação e a terapêutica trabalhada pela equipe multiprofissional.

O papel da família e importantíssimo em todas as fases do processo terapêutico, porém fundamental no inicio do tratamento onde o paciente ainda não percebe claramente que aquilo que acontece com ele é decorrente de uma doença, sendo que para este alucinações e delírios são reais, dizer ao paciente que tudo não passa de sua imaginação não resolve, ao contrario isso aumenta sua resistência ao tratamento. Tanto a família quanto a equipe responsável pelo paciente necessitam estar alinhadas objetivando adquirir confiança e vinculo, para que se estabeleça uma relação de confiança e de aceitação ao tratamento, o que ira garantir a efetivação do tratamento e conseqüente melhora. Podemos perceber que a recuperação de uma pessoa com transtorno mental ou dependente químico é um processo longo, e em muitos casos gradual e lento, no entanto combinando varias abordagens os resultados tornam-se assertivos e em muitos casos muito satisfatório.

Ao mesmo tempo em que se trata o quadro de doença do paciente, a família deve receber total atenção no sentido de ser orientada em sua abordagem ao paciente ou em sua dinâmica de relacionamento durante o processo terapêutico, visto que em muitos casos a família adoece em conjunto, sendo necessário um processo de escuta, apoio e orientação. Trabalhar com famílias traz átona traços relacionados à dinâmica funcional familiar muitas vezes já cristalizados ao longo do tempo e que necessitam serem repensados e apreendidos, sendo estes responsáveis pelo agravo da situação doença do paciente.

É importante que a família sinta que ode fazer algo para ajudar o seu familiar a recuperar-se quando tal e possível e, mesmo quando não é, que seja capaz de compreender a situação e acompanhar o paciente, dando apoio, compreensão, carinho e dedicação (LAZURE, 1994).


Segundo pesquisa, 28 milhões têm algum parente dependente químico



Levantamento feito pela Unifesp mapeou os usuários em reabilitação.
8 milhões de brasileiros são dependentes de maconha, álcool ou cocaína.

Ao menos 28 milhões de pessoas no Brasil têm algum familiar que é dependente químico, de acordo com o Levantamento Nacional de Famílias dos Dependentes Químicos (Lenad Família), feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e divulgado nesta terça-feira (3) na capital paulista.

É a maior pesquisa mundial sobre dependentes químicos, de acordo com Ronaldo Laranjeira, um dos coordenadores do estudo.

Entre 2012 e 2013, foram divulgados dados sobre consumo de maconha, cocaína e seus derivados, além da ingestão de bebidas alcoólicas por brasileiros. A partir desses resultados, os pesquisadores estimam que 5,7% dos brasileiros sejam dependentes de drogas, índice que representa mais de 8 milhões de pessoas.

Desta vez, o estudo tentou mapear quem são os usuários que estão em reabilitação e qual o perfil de suas famílias. A pesquisa também quis saber como elas são impactadas ao ter um ou mais integrantes usuários de drogas.

“Para cada dependente químico existem outras quatro pessoas afetadas”, disse Laranjeira.

A análise foi feita entre junho de 2012 e julho de 2013 com 3.142 famílias de dependentes químicos em tratamento. Foi feito um questionamento com 115 perguntas para famílias que participaram desse levantamento. O estudo foi feito em comunidades terapêuticas, clínicas de reabilitação, grupos de mútua ajuda, como Al-Alanon e a Pastoral da Sobriedade.

As famílias foram ouvidas em 23 capitais de todas as regiões do Brasil. Segundo a organização, até então não existia no país nenhum estudo de âmbito nacional focado nelas.

De acordo com o estudo a maioria dos pacientes em tratamento para dependência química eram homens, com idade entre 12 e 82 anos. Desses, 26% tinham ensino superior incompleto ou completo. A média de idade dos usuários de drogas é de 31,8 anos.

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Ex-dependente químico, jovem testemunha como se libertou das drogas: “Em Cristo”


O mundo das drogas sempre foi um desafio para as famílias, pois uma vez que um de seus membros embarcam nessa jornada, fica cada vez mais difícil sair, trazendo tristeza e desgaste emocional e também espiritual para todos.

O apoio correto nessas situações, principalmente por parte de pessoas cristãs, é fundamental. A história de Mateo Agudelo relata bem esse fato. Ele já era de família cristã, mas mesmo assim, devido às amizades, se permitiu influenciar para o caminho das drogas.

Na época ele tinha 14 anos e sua mãe sempre o alertava sobre esse perigo.  “Todo dia eu aconselhava meus filhos sobre o perigo das drogas. Eu não conseguia entender por que meu filho tomou a decisão de usar drogas. O que eu fiz errado?”, perguntava-se a mãe dele, Gladys.

Mateo morava na cidade, onde as drogas é um grande problema em Currulao, Colômbia. Sua mãe diz que o desempenho dele na escola começou a cair e chegou a ser expulso, pois de um menino doce e educado, passou a ser grosseiro e arrogante.

O mundo das drogas sempre foi um desafio para as famílias, pois uma vez que um de seus membros embarcam nessa jornada, fica cada vez mais difícil sair, trazendo tristeza e desgaste emocional e também espiritual para todos.

O apoio correto nessas situações, principalmente por parte de pessoas cristãs, é fundamental. A história de Mateo Agudelo relata bem esse fato. Ele já era de família cristã, mas mesmo assim, devido às amizades, se permitiu influenciar para o caminho das drogas.

Na época ele tinha 14 anos e sua mãe sempre o alertava sobre esse perigo.  “Todo dia eu aconselhava meus filhos sobre o perigo das drogas. Eu não conseguia entender por que meu filho tomou a decisão de usar drogas. O que eu fiz errado?”, perguntava-se a mãe dele, Gladys.

Mateo morava na cidade, onde as drogas é um grande problema em Currulao, Colômbia. Sua mãe diz que o desempenho dele na escola começou a cair e chegou a ser expulso, pois de um menino doce e educado, passou a ser grosseiro e arrogante.

“Quando muitos dos meus amigos começaram a usar drogas, era com estilo e eu pensei que deveria estar usando drogas, porque eu poderia ser mais poderoso de alguma forma”, disse Mateo, falando do motivo pelo qual entrou nesse mundo sombrio.


Mas a igreja que sua família sempre frequentou, inclusive ele, tem um programa que se chama Compaixão. Foi através desse programa que a vida do Mateo começou a mudar, pois a música foi algo que sempre o atraiu, e pra ele continuar tocando bateria nos eventos, instrumento que tanto gosta, teria que permanecer no programa.

“Quando cheguei ao projeto, nunca me senti rejeitado pelas pessoas de lá”, diz Mateo. “Eles diziam ‘Mateo, você veio!’, cheios de felicidade.”

A equipe do projeto sabia do uso de drogas do Mateo, mas decidiu não confrontá-lo, e permanecer trabalhando com ele, através do amor e atitudes de compaixão. Foram esses gestos que fizeram com que o adolescente se libertasse.




sábado, 1 de agosto de 2020

Padre desmascara 152 bispos que assinaram carta contra Bolsonaro: “Todos comunistas, militantes. São podres”

Parabéns, muito corajoso: Padre desmascara 152 bispos que assinaram carta contra Bolsonaro: “Todos comunistas, militantes. São podres”

“Ele (o Papa) está alinhado com tudo o que há de pior nesta Nova Ordem Mundial”

O clero brasileiro tem hoje cerca de 470 bispos, dos quais 152 assinaram uma carta que está repercutindo na mídia suja brasileira.

Chamada de a “Carta dos Bispos ao Povo de Deus”, o documento foi direcionado ao papa Francisco e contém incontáveis ataques  ao presidente da República, Jair Bolsonaro.

Quem são esses bispos? São militantes comunistas que não respeitam a opinião majoritária da sociedade brasileira, onde se inclui milhões de católicos, e Abaixo o relato do padre Paulo Dornelles (ex-professor da PUC, formado em Filosofia, Teologia e Doutor em Direito) desmontando toda essa farsa da carta comunista assinada por bispos militantes:


www.facebook.com/feeobraoficial
(98) 99970 1975 / 92000 4448